"É a interferência num segmento de modo que seja aplicada maior resistência durante os últimos graus de conclusão do percurso articular de um exercício" (LEIGHTON, 1986). Para que isto ocorra, é feita uma contração isométrica de 2 a 4 segundos no ponto em que o músculo atinge seu menor comprimento.
Nem todos os exercícios podem ser treinados através deste método. Os que apresentam encaixe articulares no ponto de maior encurtamento muscular não são adaptados, pois, neste ponto estariam diminuindo a tensão muscular. Exemplo:
Na posição "A" do exercíci, o músculo do quadríceps está na posição de maior encurtamento muscular, porém, esta posição coincide com o encaixe articular, contrariando o princípio do método.
O mesmo ocorre com o desenvolvimento, na sua posição "B".
Os exercícios que se adaptam ao método, são aqueles que no ponto do maior encurtamento muscular estejam obrigados a resistir a ação da gravidade. WEIDER (1986) exemplifica a rosca bíceps (flexão do cotovelo) com halteres, mostrando a necessidade de inclicar o corpo para a frente, impedindo que o antebraço chegue a posição vertical, dificultando assim, a flexão total do cotovelo. A extensão dos joelhos na cadeira de extensão é outro exercício que se adapta bem a aplicação deste método, a resistência oposicional aumenta durante a contração concêntrica do exercício, devido ao aumento do braço de resistência, o ponto da extensão total dos joelhos é o ponto de maior resistência oposicional.
A aplicação do método é basicamente para fins estéticos ou no fisiculturismo.
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