quinta-feira, 30 de junho de 2011

Exercícios Físicos x Inverno


Estamos no inverno e não é por conta do frio que devemos interromper o treinamento físico, certo?


Porém, os cuidados com o clima frio não podem ser esquecidos e modificações no treinamento são necessárias para que sejam reduzidos os riscos do acometimento por gripes, resfriados e até mesmo lesões.


Muitas pessoas evitam totalmente o frio exercitando-se em ambientes fechados durante o inverno. Aquelas que decidem continuar com o exercício ao ar livre não costumam correr um grande risco, pois o exercício faz com que o corpo gere calor.

O principal cuidado é com a exposição prolongada ao frio excessivo. A hipotermia é o grande risco, pois as baixas temperaturas favorecem a perda de calor corporal e o vento pode agrava essa perda.

A produção de calor corporal durante um exercício físico de moderado a extenuante é suficientemente alta para prevenir a hipotermia.


Durante a realização dos exercícios em dia muito frios, devemos levar em consideração alguns aspectos:

1-Aquecimento leve seguido por alongamento (5 à 10 min);

2-Desenvolvimento do ritmo um pouco mais leve que nos dias quentes, pois o organismo terá um processo mais gradativo de preparação para o ritmo ideal;

3-Hidratação adequada, pois, em dias quentes fica fácil de perceber a necessidade de ingerir líquidos durante a corrida, contudo, durante o frio, a temperatura baixa e o vento podem enganar o corredor;

4-Cuidar com o pós-treino, pois sua temperatura abaixará drasticamente e não seria ideal estar vestindo ainda a sua roupa úmida do treino.

Lembrando destes detalhes você poderá continuar seu treinamento de forma saudável e de dentro dos limites de seu corpo.


O importante é não parar.


Xô preguiça!!!

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Dica do dia...


Pratique exercícios com as Crianças!!!


Fortalece os laços de família, Emagrece e desenvolve o hábitos saudáveis, em pais e filhos.
Vale a pena sair da frente da tv e planejar um passeio bem divertido e movimentado.

Xô Sedentarismo!!!

quinta-feira, 2 de junho de 2011

A produção do Lactato


Quando a oxidação do lactato iguala sua produção, o nível sanguíneo de lactato se mantém estável, apesar de um aumento na intensidade do exercício e no consumo de oxigênio.

Em indivíduos sadios, porém destreinadas, o lactato sanguíneo acumula-se e sobe de maneira exponencial para aproximadamente 55% de sua capacidade máxima para o metabolismo aeróbico.

O acúmulo de Lactato é pressosto por uma situação de hipóxia (falta de oxigenação da musculatura) tecidual relativo. Em situações onde o metabolismo glicolítico predomina, a produção de nicotinamida adenina dinucleotídio (NADH – coenzima envolvida na transferência de energia) ultrapassa a capacidade da célula de arremessar seus hidrogênios (elétrons) através da cadeia respiratória, pois existe uma quantidade insuficiente de oxigênio ao nível tecidual.

O desequilíbrio na liberação de oxigênio e a subseqüente oxidação fazem com que o piruvato (substrato final da degradação da glicose; muito importante para a formação do lactato) possa aceitar o excesso de hidrogênios, resultando no acúmulo de lactato.

Em situações de repouso e exercício moderado também há produção de lactato. As adaptações musculares induzidas pelo treinamento aeróbico promove altos ritmos de renovação do lactato; deste modo, o lactato acumula-se para os níveis mais altos de exercício que no estado destreinado.

Outra explicação para o acúmulo de lactato durante o exercício inclui a tendência para a enzima desidrogenase lática (LDH) nas fibras musculares de contração lenta favorecer a conversão de lactato para piruvato. Portanto, o recrutamento das fibras de contração rápida com o aumento da intensidade do exercício favorece a formação de lactato, independentemente da oxigenação tecidual.

A produção e o acúmulo de lactato são acelerados quando o exercício torna-se mais intenso e as células musculares não conseguem atender às demandas energéticas adicionais aerobicamente nem oxidar o lactato com o mesmo ritmo de sua produção.