Devido a grande intensidade do método, não se pode perder de vista, sua utilização, na periodização. Quando esta metodologia for utilizada de forma exclusiva, o período deve ser breve. A recomentação da aplicação constante de séries de 1RM, nos leva a variações no método da pirâmide. Uma dessas variações é o método da pirâmide truncada. Neste caso não se chega na última série a 1RM.
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Método Pirâmide
Devido a grande intensidade do método, não se pode perder de vista, sua utilização, na periodização. Quando esta metodologia for utilizada de forma exclusiva, o período deve ser breve. A recomentação da aplicação constante de séries de 1RM, nos leva a variações no método da pirâmide. Uma dessas variações é o método da pirâmide truncada. Neste caso não se chega na última série a 1RM.
Método D.T.A (Dor - Tortura - Agonia)
Método de Repetição Forçada
- Atenção e percepção para notar o momento em que ocorre a perde de controle do peso;
- Sensibilidade para dosar o auxílio prestado;
- Certo grau de conhecimento de musculação e do indivíduo que estiver auxiliando;
- Algum grau de treinabilidade, para que possa manter o controle do peso e/ou auxiliar neste controle em uma situação de emergência.
Recomenda-se que ao periodizar o emprego da repetição forçada, não o faça de forma constante por períodos longos, correndo-se o risco de um overtraining.
Este método tem os mesmo objetivos e cria as mesmas adaptações que a "Roubada", porém com menos risco de lesões.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Método da Repetição Roubada
Ao invés de realizar o exercício de rosca bíceps com o corpo em posição ereta, flexiona-se o tronco e, em seguida, com uma rápida extensão, se consegue tirar o peso da inércia e manter a aceleração durante todo o percurso da articulação do cotovelo. A finalidade do "roubo" é permitir ao aluno/atleta manipular mais peso.
A quantidade de resistência oposicional aos músculos bíceps braquial, braquial e braquirradial na execução da rosca bíceps varia durante o percurso articular devido à mudança do braço de resistência (distância entre o ponto de apoio ou de giro e a resistência, peso adicional), já que o antebraço forma com o braço um ângulo de 180° no início do movimento, passa para posição onde formam um ângulo de 90° e a seguir para uma flexão total do cotovelo, em que o peso se encontra próximo ao ombro.
O limite de peso a ser manipulado neste exercício está relacionado com o ponto de maior dificuldade mecânica do percurso articular. Segundo Arthur Jones, este ponto se encontra em torno de 120°, Jack Leighton se refere a 90°. A finalidade do movimento de extensão do tronco (repetição roubada) é a de se conseguir uma aceleração que permita ultrapassar o "ponto crítico" (ponto de maior dificuldade mecânica) com um peso maior que o manipulado numa execução normal do exercício.
No campo prático observamos este método sendo utilizado de duas formas: A que lhe originou, utiliza o "roubo" desde a primeira repetição do grupo a ser executado. A mais atual preconiza que só se utilize o "roubo" nas três últimas repetições de um grupo em determinado exercício.
Este método é uma das opções eficazes para os casos em que se deseja aumento de massa muscular, e consequentemente, o desenvolvimento da força.
Devido aos posicionamentos adotados, os músculos não se alongam completamente, o que acarreta um declínio da flexibilidade. Para compensar esta deficiência, recomenda-se um trabalho paralelo visando a manutenção ou melhora desta qualidade física. Na periodização em que se utilizar o método do "roubo", não se deve treinar por um período superior a dois meses, num ciclo de treinamento de seis a sete meses.
O método da repetição roubada apresenta ainda outras vantagens, tais como: A facilidade de execução, já que a tendência da utilização do roubo é instintiva. Não se torna necessária a presença de auxiliares, recursos materiais específicos ou de alterações na montagem das séries de exercícios, para se conseguir maior intensidade no treinamento.
As desvantagens do método estão ligadas a técnica inadequada, que podem causar danos ao corpo devido ao esforço colocado nas partes afetadas. A hiperextensão da coluna lombar que ocorre quando se aplica a execução roubada na rosca bíceps, pode desenvolver disfunções e desvios posturais, o risco de lesões é maior e o desenvolvimento desproporcional dos segmentos corporais.
A utilização deste método pode ser considerada errada, ou inadequada, para iniciantes, sedentários, pois se perde a eficiência do método devido ao "roubo" exagerado, ou quando o aluno apresenta algum tipo de restrição a este tipo de movimento.
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Método do "Puxe-Empurre"
- 1ª sessão de treinamento - peitoral, deltóide, tríceps braquial
- 2ª sessão de treinamento - dorsais, bíceps braquial, musculatura de antebraço
- 3ª sessão de treinamento - coxa, panturrilha, um dia de descanso (repouso)
- 4ª sessão de treinamento - reiniciar o microciclo
A finalidade deste tipo de parcelamento é agrupar, na mesma sessão de treinamento, grupamentos musculares com maior inter-relação entre suas ações. Com este procedimento, estaremos possibilitando uma melhor recuperação muscular, consequentemente, melhor adaptação. Podemos observar que os grupamentos musculares trabalhados na 1ª sessão de treinamento, só voltarão a ser exigidos com 72 horas de intervalo, tempo suficiente para a recuperação ampliada da musculatura.
O método do "puxe-empurre" está relacionado com os grupamentos musculares do tronco e dos membros superiores, ficando os membros inferiores separados numa única sessão, permitindo o tempo de recuperação previsto.
Este método consiste em trabalhar o grupo muscular deficiente em força, resistência, ou com desenvolvimento muscular inferior no início do programa, visando corrigir ou diminuir as diferenças existentes. "Os músculos estimulados no início do programa recebem melhor treinamento do que aqueles estimulados no final" (COSSENZA 1990), onde o nível motivacional é menos e o stress metabólico já se faz presente.
Se os deltóides são pouco desenvolvidos em relação aos outros grupamentos musculares, deve-se reservar para eles os primeiros exercícios do programa.
Exemplo:
- Exercício 1 - Desenvolvimento por trás
- Exercício 2 - Abdução dos braços com halteres
- Exercício 3 - Crucifixo inverso no puxador
OBS: Continuar o programa com outros exercícios visando novos grupamentos musculares.
Método de Treinamento Triplamente Parcelado
Este método só é utilizado por alguns fisiculturistas no período de pré-competição, onde é fundamental aumentar o volume de treinamento.
Método de Treinamento Duplamente Parcelado
Também conhecido como método da rotina duplamente dividida, série em 2 turnos, dupla rotina, dupla sessão ou double-split.
É uma variação, ou evolução, do método de treinamento parcelado, propicia uma maior especialização de treinamento por grupo muscular. Este tipo de treinamento é apropriado para atletas de alto nível, que possuem disponibilidade de tempo para a prática de atividades esportivas. Veremos a seguir um exemplo do treinamento duplamente parcelado:
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Método de Treinamento Parcelado
Quando se atinge um nível avançado no treinamento com pesos, se torna necessário aumentar a intensidade e o volume do mesmo. Se dividirmos nosso corpo em partes, poderemos trabalhar com um número maior de exercícios e grupos para cada grupamento muscular. Esta divisão caracteriza o método, que na sua primeira sessão da semana será efetuado, em torno de oito exercícios para a parte superior do corpo.
A montagem de programa parcelado mais comum, tem uma frequência de quatro dias por semana, cada grup muscular é trabalhado duas vezes por semana. Veremos a seguir um exemplo deste tipo de programa:
Normalmente a musculatura abdominal se adapta bem a um trabalho de seis dias na semana, enquanto a musculatura da perna pode aceitar de quatro a seis sessões por semana para criar como adaptação um bom nível de hipertrofia.
(exceto perna e abdome, cada grupo muscular é trabalhado duas vezes por semana)
terça-feira, 14 de julho de 2009
Método de Erpad
- Determine um pedo de trabalho inicial (Knight sugere 6RM).
- 1° série = 10 repetições de 1/2 do peso de trabalho - 2° série = 06 repetições de 3/4 do peso de trabalho - 3° série = quantas repetições forem possíveis no peso de trabalho total - 4° série = quantas repetições forem possíveis com o peso de trabalho ajustado. O peso de trabalho ajustado é baseado no número de repetições do peso de trabalho total realizado na 3°série.
- O número de repetições feitas na 4° série é usado para determinar o peso de trabalho no dia seguinte.
Princípios para o ajuste do peso de trabalho. Knight coloca que o número máximo "ideal" de repetições (quando se pede ao paciente para fazer o máximo de repetições possível) é 5 a 7 repetições.
O método Erpad elimina a determinação arbitrária de quanto peso deve ser adicionado em um programa de exercícios resistidos em uma base diária.Método Oxford
Os fisiatras passaram a prescrever variações do método De Lorme. Este método é o reverso do anterior, foi elaborado para diminuir a resistência à medida que a fadiga muscular se desenvolve.
Procedimentos:
- Determine o peso correspondente a 10RM.
- O paciente realiza 10RM completas, 10 repetições com 3/4 das 10RM e 10 repetições com 1/2 das 10RM.
- Esse método tenta diminuir os esforços detrimentais da fadiga.
- Orienta-se para que haja um período de aquecimento geral, não específico, de exercícios ativos, antes de iniciar as séries de exercícios resistidos.
Método De Lorme
- Determine o peso correspondente a 10 RM.
- Primeira série de 10 repetições = metade de 10RM. Segunda série de 10 repetições = três quartos de 10 RM. Terceira série de 10 repetições = 10RM completas.
- As 3 séries feitas em cada sessão de exercícios, devendo ter intervalos curtos de repouso entre elas.
- Essa abordagem inclui o aquecimento, já que inicialmente o paciente levanta somente 1/2 ou 3/4 das 10RM.
- As 10RM é aumentada a cada semana à medida que a força aumenta.
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Método da Progressão Dupla
- A diferença entre o número máximo e o mínimo será dividido por 2 e transformado em peso adicional ao que se estava utilizando no treinamento, quando for o caso de exercícios com a participação de membros superiores;
- No caso da participação dos membros inferiores, o número de repetições entre o máximo e o mínimo será transformado diretamente em peso adicional;
- Quando os exercícios tiverem a participação de membros superiores e apresentarem um braço de resistência muito grande, como no caso do crucifixo reto (cotovelos em extensão total), pullover reto e outros, o número de repetições referente a diferença citada, deverá ser dividido por quatro e transformado em peso adicional (COSSENZA e CARNAVAL - 1985).
Exemplo: Leg-Press (8 a 16 repetições) / Supino (8 - 16 repetições) / Crucifixo reto (8 - 16 repetições).
Ao se atingir as 16 repetições, e a diferença entre o número máximo e mínimo sendo de oito, o aumento do peso será de oito quilos para o leg press; de quatro kilos para o supino e de dois quilos para o crucifixo reto.
Jack Leighton (1987), desrcreve uma forma diferente na progressão deste método: O número de repetições aumentará em uma repetição, da primeira para a segunda, mais uma no início da terceira semana, mais uma no início da quarta e assim sucessivamente até que o número máximo estipulado seja atingido. O peso então é aumentado numa proporção adequada em torno de 2,5 a 10 libras ou mais, dependendo do exercício e da pessoa. O número de repetições retorna ao número inicial e se reinicia o processo.
Este método , quando aplicado para iniciantes ou pessoas que retornam ao treinamento após longo péríodo de inatividade, deve ter uma frequencia semanal de três dias, como o método convencional. Este método pode acompanhar a evolução do treinamento e mesclar-se com outros métodos (parcelado), o que modificaria a indicação da sua frequência semanal. A progressão dupla, poderá ser vista misturando-se com vários outros métodos.
Segundo LEIGHTON (1987), as pessoas executam geralmente, apenas um grupo de repetições em cada exercício. Porém, temos observado que este método pode ser elaborado, com boa adaptação, utilizando-se um número maior de grupos (séries), de acordo com o nível de condicionamento físico e objetivos do aluno/atleta.
Método Convencional
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Musculação - Métodos de Treinamento
- Leg-press - Abdome - Supino - Abdome - Desenvolvimento - Abdome ...
Este tipo de montagem é denominada ALTERNADA POR SEGMENTO PRIORITÁRIA.